Terrorismo em África
São apenas cerca de mil homens, mas são suficientes para espalhar o terror em toda a África Oriental. Acredita-se que o LRA, Exército de Resistência do Senhor, seja um dos grupos terroristas mais perigosos em África.
O líder do LRA, Joseph Kony, é procurado pelo Tribunal Penal Internacional
Fundado em 1987, o LRA, Exército de Resistência do Senhor, e o seu chefe, Joseph Kony, lutam por um Estado cristão no Uganda. Mas, desde 2007, o LRA está ativo na República Democrática do Congo (RDC) e no Sudão do Sul.
A milicia distingue-se pela crueldade. O LRA fez já milhares de mortos e transformou milhares de meninos em soldados e meninas em escravas sexuais. Sem agenda política visível, o LRA ataca aldeias e matou já milhares de pessoas.
Apesar da atenção internacional, o LRA continua activo. As suas vítimas vivem uma vida de medo.
O campo de refugiados de Lasu
Não há nada aqui. Não há rede de telefonia móvel, não há eletricidade e nem água corrente. “Bem-vindo ao campo de refugiados de Lasu” está escrito em num sinal na estrada. A bandeira da agência de refugiados da ONU está içada no mastro. Sete mil pessoas vivem aqui. Congoleses que fugiram ataques do LRA para o Sudão do Sul.
Continuam em liberdade e a espalhar o terror
No papel, a comunidade internacional está a trabalhar arduamente para derrotar o LRA. O governo dos EUA aprovou uma lei especial que prevê a aniquilação do LRA. Entre outras coisas os Estados Unidos ajudam com dinheiro e formação o exército ugandês. Mas, até agora as ofensivas ugandesas têm sido infrutíferas.
Também o Tribunal Penal Internacional emitiu em 2005 um mandado de captura internacional contra o chefe do LRA, Joseph Kony e os cabecillhas da milícia. Todos continuam em liberdade e a espalhar o terror.
CÓLERA, MALARIA
A Fome
O Sudão é um dos países mais pobres do mundo e os cristãos são os que se encontram em pior situação entre a população sudanesa. Quase 2,4 milhões de sudaneses estão ameaçados pela fome causada pela seca e pela guerra civil que terminou em 2005.
Os combatentes desalojam a população civil, roubam os rebanhos e incendeiam vilarejos. Além disso, terras férteis estão improdutivas em função da constante movimentação da população, que foge das áreas de conflito. Apesar dos esforços realizados pelo Programa de Alimentação Mundial das Nações Unidas, como o envio de 15 mil toneladas de alimentos em agosto de 1998, pouca ajuda chega aos refugiados famintos.
Tal situação é explicada em parte pela atitude constante do governo de Cartum de reter as remessas humanitárias como retaliação aos ataques das forças rebeldes do Sul. Além disso, muitas tropas rebeldes acabam distribuindo a comida para seus próprios soldados, contribuindo para o desvio dos alimentos.
População
A população do Sudão é composta do diversos grupos étnicos. Juntas, as populações do Norte e do Sul somam quase 55 milhões de pessoas.
O islamismo é praticado por 70% dos sudaneses. Uma considerável minoria - cerca de 10% - continua a seguir crenças e tradições tribais. Muitos dessa minoria estão se voltando ao cristianismo.
Com a divisão do país em Sudão do Sul e Sudão (norte), o Sul ficou com uma população majoritariamente cristã e animista, e o norte, muçulmana.
A morte vem para essas crianças a noite quando estão dormindo
e são queimadas vivas!
SUDÃO
- Região
- Norte da África
- Líder
- Umar Hassan Ahmad al-Bashir
- População
- 45 milhões
- Religião
- Islamismo e uma minoria cristão
- Governo
- República
ORE POR TODA A ÁFRICA!