sábado, 24 de março de 2012

O CÉU AGORA É INSS?

A paz de Cristo para todos.

É O TEMPO DE CRENTE QUE DIZ SUA INTIMIDADE COM DEUS?

Queridos amigos, quero aqui hoje tratar de um assunto que tenho encontrado nas Igrejas, nos lugares onde tenho passado e visitado. Na postagem anterior a essa, falei sobre o poder do Espirito Santo. Tenho visto hoje, em algumas Igrejas, as pessoas que vão na frente falar algo de Deus e aproveitam a oportunidade para criticar aqueles que são usados pelo poder de Deus.
Ontem, eu estava em casa e Deus falou comigo. abri a palavra em João 3.8 que diz: que o VENTO assopra onde quer...(VENTO E O ESPIRITO SÃO AS MESMA COISAS EM HEBRAICO RUAH). Pois bem, e meditando nesse trecho bíblico Deus começou a me dar entendimento.Porque hoje, O Espirito de Deus está sendo barrado nas Igrejas, hoje pode, amanhã não, hoje ore baixo, hoje não fale em linguás, hoje não pula na presença de Deus. Misericórdia!!!
Quero aqui relatar, depois que Deus me falou profundamente, eu sai para o Circulo de Oração na minha igreja, chegando lá, teve uma senhora que queria agradecer uma benção, pois havia 14 dias que não andava por causa de uma enfermidade.E ela fez um comentário desagradável no Pubito, (Pra Deus falar não precisa de gritaria, pra Deus falar não precisa de pulo, eu não sou crente pipoca). Quando ela terminou de falar, ai eu entendi porque Deus havia me dado aquela palavra.
Depois dela falar, foi outra senhora e depois eu fui agradecer a Deus pelos Feitos em minha Vida. Louvei, entreguei o recado de Deus para a Dirigente e depois Deus me tomou em autoridade, fiquei tão cheia do poder de Deus que minhas carnes tremiam na presença de Deus.Pois bem, comecei dizendo que o Espirito Santo de Deus não é sujeito ao profeta, Mas o espirito do profeta é sujeito ao profeta. Por acaso é o homem maior que o Espirito de Deus? Como pode a criatura dirigir ou ordenar o Criador?

João 3.8 que diz: que o VENTO assopra onde quer.  Pra ser mais clara, Deus faz como quer, usa quem quer, e se você não crer apenas ore, peça a Deus pra lhe dar entendimento, avivamento, mas não mexa nem toque no vaso.

Romanos 9.21diz: O Oleiro tem poder sobre o barro ou não para fazer da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
Mateus 22.29 diz: Errais, não conhecendo as escrituras, nem o poder de Deus.

O profeta é vaso, Deus enche quando quer da forma que ele quer. eu sou crente pipoca...vou usar a expressão da amada...Pulo mesmo, porque quando eu era do mundo e me alegrava com as coisas do mundo eu pulava, dançava ...e não tava nem ai. agora que eu me alegro com o poder de Deus vou me calar, me recuar??? de maneira alguma...POR ISSO EU PULO, PULO, PULO NA PRESENÇA DO REI...(ALINE BARROS)

Aquilo que você não tem conhecimento, busque, peça a Deus pra revelar. Mas não toque no VASO.

profecia deve estar de acordo com a Bíblia (Ap 22.18,19)
1Co 14.3: “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação”. 

E falei mais, nem sou nova convertida e nem velha, mais uma coisa sei que sou TEMPLO E MORADA DO ESPIRITO SANTO. Então dou lugar mesmo, deixo Deus no controle da minha vida e do meu ser.
E não é o tempo que você tem de evangelho que diz a sua intimidade com Deus, a forma como você é usado. Conheço pessoas que nasceram no evangelho, mais o evangelho não nasceu ainda nele. então, a senhora lá que falou, disse pra mim aborrecida...eu tenho 43 anos de crente, venho pro matutino..eu eu amém, glória a Deus. ai ela me olhou com uma cara e disse: Você é novinha convertida??? deve ser (afirmou ela) com uma cara de desprezo.
Eu respondi: A senhora não tava prestando atenção? Eu já disse nem sou nava e nem velha sou templo e morada do Espirito Santo. 
Deus usa quem da lugar, quem ta na dispensação do Senhor, não procura tempo de conversão não.

Ela sem argumento disse: onde tem na Bíblia que Jesus pulava? Eu mostro que Jesus não sei se pulava mais que a Bíblia diz que na presença Dele até a tristeza salta de alegria eu mostro. Saltar é pular, são as mesmas coisas.Jó 41:22 No seu pescoço reside a força; diante dele até a tristeza salta de alegria

Uma coisa eu aprendi, andar com pessoas mais espirituais que eu. Mas isso não significa o tempo de crente. Mas sim, o tempo que ela tira para orar, buscar, jejuar, pagar o preço.Dé lugar Vaso!!! Deixa Deus te encher.
Eu fui numa Igreja e ao chegar lá, eu vi o poder de Deus descer naquele lugar. Mas eu nunca tinha visto nada igual, ai eu comecei a orar a Deus e fiz prova com Deus, se realmente aquele lugar estava sendo tomado pelo poder de Deus ou não e Deus me provou que realmente estava naquele lugar. Faça prova com Deus, mas freia a tua linguá, antes de abrir a boca e falar coisa que não são do agrado de Deus.

Não estou dizendo que não dançar é pecado, nem quem dança ta pecando, pecado é julgar quem se alegra com as coisas de DEUS.


MEDITE
Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras. 
Eclesiastes 5:2-3 
Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos?
Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu teme a Deus. 
Eclesiastes 5:6-7 



Davi dançou, eu também quero dançar!




Este é um dos argumentos que mais escuto da parte daqueles que defendem a “dança litúrgica” durante os cultos públicos nas igrejas evangélicas. Se o rei Davi dançou diante da arca de Deus, quando a mesma estava sendo trazida de volta para Jerusalém, por que nós não podemos, da mesma forma, expressar nossa alegria diante de Deus em nossos cultos, com danças de caráter religioso? Afinal, a Bíblia menciona não só Davi, mas Miriã e outras pessoas que dançaram de alegria na presença do Senhor.

Sinceramente, não vejo como considerar a dança como um ato pecaminoso, como parece que alguns segmentos evangélicos fazem. Se Davi dançou, e com ele outros personagens da Bíblia, isto pode não provar que devemos dançar em nossos cultos, mas no mínimo é uma evidência de que a dança em si não é pecaminosa, errada ou imprópria para o cristão. A não ser, é claro, aquelas danças sensuais, provocativas, eróticas ou, no mínimo, sugestivas, que despertem paixões e a lascívia. Nesse caso, me junto aos Pais da Igreja, como Basílio, João Crisóstomo, Agostinho, Tertuliano, entre outros, que condenaram veementemente este tipo de dança por parte parte dos cristãos. 


Não estou dizendo que porque Davi dançou temos que Dançar, Não, isso é uma ação espontâneo, vem do Espirito Santo. Mas não julgue quem se alegra de dança.

Quer um conselho? leia a Palavra, mastigue a Palavra, Viva a Palavra que você não ficará confundido com tanta besteiras que são ditas. 


SOU CRENTE PIPOCA, OH GLÓRIA, OH ALELUIA...

POR ISSO EU PULO, PULO, PULO NA PRESENÇA DO REI.. 





sexta-feira, 23 de março de 2012

O VENTO SOPRA ONDE QUER, O VENTO É O ESPIRITO DE DEUS - JOÃO 3.8

“O ESPIRITO SANTO ESTÁ SUJEITO AO PROFETA?”.

Marcos 12.24: “... Porventura, não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus?”. Nestes versículos verifica-se, que o conhecimento da Escritura é fundamental para o cristão, quantos erros são cometidos pelo “analfabetismo” das Escrituras Sagradas ou pela má interpretação.Segundo esta, escrito em Mateus 22.29: “... Erreis, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” e em 

O ser humano tem uma mente passiva, ou seja, geralmente absorve tudo que lhe e imposto sem muitas analises e verificações da suposta verdade. Entre os cristãos e fácil de ser observar, quantas vezes vemos pregadores, ministros de louvor, pastores, obreiros, missionários, professores em cima dos púlpitos falando da Escritura Sagrada sem o mínimo de preparação. Muitas vezes são levados pelo impulso e acabam pregando ou dizendo inverdades sobre a palavra de Deus. Devido à mente passiva, “mastiga-se e engole-se” tudo, sem o mínimo de cuidado de analisar a autenticidade da palavra. Muitas vezes a inverdade dita acaba sendo semeada nos corações.

Uma das inverdades dita mais preocupantes e a que envolve o Espírito Santo em Marcos 3.29 diz: “Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo”.Alguns consertadoristas e leigos dizem que “O Espírito esta sujeito ao profeta”, será essa uma verdade ou apenas uma dessas teorias não bíblicas.

Em Deuteronômio 6.4 diz: “Ouve o Israel o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor”.Em I Timóteo 2.5-6 diz: “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todo, para servir de testemunho a seu tempo”. Esses versículos são exemplos da unidade da divindade, igual entres si, idênticas em substância mais diferentes e existência ou subsistência. Na bíblia não encontramos a palavra trindade nem Trinidade, mais encontramos referência à palavra Deus no plural como em:

· Gênesis 1.26 (“... Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança...”);
· Hebreus 1.8 (“Mas, do filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino”); e
· Mateus 10.20 (“Porque não sois vós quem falará, mais o Espírito de vosso Pai é que fala em vós”).

Esta comunhão pode ser percebida em II Coríntios 13.13 que diz: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com vos todos. Amem!”.

Em Isaías 63.16 diz: “Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão nos não conhece. Tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor deste a antiguidade é o teu nome”, fica evidente Deus como nosso Pai criador e sustentador do universo.

Em João 1-14 diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai..”

João relata com detalhes a Deus como Filho, Ele como Verbo que se fez carne para salvar todos quanto nele crer.

Deus como Espírito Santo é relatado no antigo testamento, em Gênesis 1.2, Ele e chamado de Espírito de Deus: “... e o Espírito de Deus se movia sobre a face da águas”.Em Atos 16.6-7 e referido como Espírito de Jesus: “E, quando pela Frigia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram o Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu”. Em João 16.13 o Espírito Santo apresentado como o Espírito da verdade; “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir”. Portanto o Espírito Santo é Deus individualizado opera pra guiar os crentes na verdade para glorificar a Jesus Cristo.

Sendo, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, um único e distinto ser são merecedores de honra, gloria, Exaltação e louvor em espírito e em verdade. Sabedores que temos um Deus trino, a afirmação que o Espírito esta sujeito ao profeta se faz verdade?

Em I Coríntios 14.32 diz: “E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas”. Em outra versão: “Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas”.

Segundo estudiosos quando a palavra Espírito tem (E) maiúsculo refere-se ao Espírito Santo e espírito com (e) minúsculo refere-se ao espírito humano. No versículo de I Co 14.32 o espírito referido e o humano, ou seja, o espírito humano esta sujeito ao profeta não o Espírito Santo.

O Espírito Santo e parte da trindade é Deus. Sendo Deus pode ser submisso ou sujeito ao ser humano? Deus é onipotente, onisciente, detentor de glória e poder. Há uma grande diferença entre o homem sujeitar-se ao profeta e o Espírito Santo sujeitar-se ao profeta, quantas vezes vemos pregadores afirmando esta inverdade bíblica.

O Espírito Santo é amável, dossel e sensível, Ele não invade, só opera naqueles que tem coração puro, santo e se dispõe. Só quem teve uma experiência profunda com Ele pode saber como opera e quão amável É.

O Espírito Santo não é sujeito ao profeta, o profeta é sujeito ao Espírito Santo. O profeta não decide a hora nem o lugar onde será usado, pois o profeta é vazo. Apenas o oleiro pode determinar a hora exata de enchê-lo.Em II Coríntios 1.21-22 diz: “Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus, o qual também selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações”. Segundo Romanos 9.21 diz “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vazo para honra e outro para desonra?”. Em II Timóteo 2.20-21 diz: “Ora, numa grande casa não há somente vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra”.

Portanto conclui-se que a afirmação está incorreta. O Espírito Santo não esta sujeito ao profeta.

quarta-feira, 21 de março de 2012

VEJAM O ABSURDO!


PERFIL DOS 5 PRIMEIROS PAÍSES:

Coreia do Norte
Local no planeta onde ser cristão é mais difícil. Os cristãos são presos, torturados e mortos. No entanto, a Igreja está crescendo: há cerca de 400.000 cristãos no país
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja 
O cristianismo chegou à península coreana, no final do século XVII, através de católicos coreanos feitos prisioneiros de guerra e enviados ao Japão pelos algozes japoneses que invadiram o país com o propósito de dominar a China. Em terras nipônicas, os coreanos tiveram contato com o evangelho (muitos dos quais se tornaram mártires) e, quando puderam retornar a seu país, levaram consigo a nova fé. O início do cristianismo no país se deu no século XVIII (1793), quando a igreja passou por perseguições isoladas, mas suas raízes já estavam suficientemente fortes e fincadas na Coreia. Antes da guerra que dividiu a península corenana, a capital do país, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos, constituindo na época 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos fugiram em direção ao sul ou foram assassinados. 
A perseguição
A Constituição prevê a "liberdade religiosa", no entanto, na prática, o governo restringe severamente qualquer atividade religiosa, exceto o que possa ser supervisionado rigorosamente por grupos reconhecidos oficialmente, ligados ao governo. Uma autêntica liberdade religiosa não existe, apenas igrejas rigorosamente controladas pelo governo. As igrejas que existem na cidade hoje são basicamente "igrejas de fachada", servindo à propaganda política sobre a liberdade religiosa no país. Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um encontro "casual" de dois ou três deles, em algum lugar público. Lá eles oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.
A perseguição aos cristãos foi intensa durante o período de dominação japonesa, especialmente devido à pressão exercida pelos dominadores para a adoção do xintoísmo como religião nacional. Desde a instalação do regime comunista, a perseguição tem assumido várias formas. Inicialmente os cristãos que lutavam por liberdade política foram reprimidos. Depois, o governo tentou obter o apoio cristão ao regime, mas como não teve êxito em sua tentativa, acabou por iniciar um esforço sistemático para exterminar o cristianismo do país. Edifícios onde funcionavam igrejas foram confiscados e líderes cristãos receberam voz de prisão. Ao ser derrotados na Guerra da Coreia, soldados norte-coreanos em retirada frequentemente massacravam cristãos com a finalidade de impedir sua libertação.
O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma Bíblia, quer esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões ilegais, quer tenha contato com outros cristãos (na China, por exemplo). Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados aos campos de concentração. Lá, as pessoas recebem diariamente alguns gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes campos com vida.
Desde o final do século XIX, cerca de cem mil norte-coreanos mantêm a fé cristã clandestinamente, segundo cálculos da Newsweek. Até mesmo Kim Il-Sung, o primeiro ditador da Coreia do Norte, falecido recentemente, veio de uma família cristã devota.
De acordo com missionários, os cristãos norte-coreanos mantêm suas Bíblias enterradas nos quintais, embrulhadas em plásticos. Alguns pastores na China oram por doentes e pregam através de interurbanos feitos por telefone celular, segundo a reportagem. Tudo isso num intervalo de tempo que vai de cinco a dez minutos. Os "cultos telefônicos" têm de ser rápidos e muitas vezes são interrompidos bruscamente, porque a Coreia do Norte usa rastreadores para localizar os telefones. Após a morte de Kim Jong-Il em dezembro de 2011 a pressão do governo sobre os cristãos tem aumentado cada vez mais.

COREA DO NORTE

Bandeira
North-Korea
Região
Leste da Ásia
Líder
KIM Jong-un
População
24,4 milhões (60% urbana)
Cristãos
2%
Religião
Tradicionalmente budista e confucionista
Governo
Estado comunista ditatorial










Afeganistão

Os cristãos no Afeganistão que falam sobre sua fé enfrentam violência e ameaças de morte. Mas apesar de todos os perigos, o cristianismo continua a crescer
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
O Cristianismo chegou ao Afeganistão nos primeiros séculos da era cristã. Por volta de 400 d.C., já havia um bispo instalado na cidade de Herat. A partir do século XIV, através do conquistador Emir Timur, deu-se inicio à erradicação do cristianismo. A Igreja afegã sofreria também sob outros governos, como o soviético (que comandou o país de 1978 a 1992) e o Talibã (1996-2001). Após assumir o governo do país em 1996, o Talibã impôs duras restrições a outras religiões, proibindo conversões, liberdade de culto e evangelismo. Outro grupo que sofreu sob o governo teocrático do Talibã foi o das mulheres, que foram impedidas de frequentar as mesquitas e de ir à escola, acentuando ainda mais o alto nível de analfabetismo no país.
A perseguição
A Constituição afirma que o Islamismo é a religião oficial do país e que os seguidores de outras religiões têm o direito de professar sua fé e praticar seus ritos e cultos abertamente, desde que dentro dos limites impostos pela lei islâmica (Sharia). Como na maior parte dos países islâmicos, os sunitas são maioria também no Afeganistão, onde os xiitas compõem a segunda maior seita islâmica e o restante da população é dividido entre cristãos, hindus, Bahá’ís e outras seitas oriundas do islamismo.
A conversão de um muçulmano a outra religião é considerada apostasia, sendo punível com a morte em algumas interpretações da lei islâmica no país. O código penal não define apostasia como crime e a Constituição proíbe a punição por crime não definido no código penal, que, no entanto,  afirma que os crimes graves, incluindo a apostasia, seriam punidos de acordo com a Hanafi, jurisprudência religiosa, e manipulados por um procurador-geral do escritório. Cidadãos do sexo masculino com idade acima de 18 e do sexo feminino acima de 16 anos, de mente sã, que se converteram a outra religião que não o islã, têm até três dias para se retratar de sua conversão, ou serão sujeitos a morte por apedrejamento, à privação de todos os bens e posses e à anulação de seu casamento. O mesmo acontece quando o individuo é acusado do crime de blasfêmia.
Sobre a conversão de muçulmanos a outras religiões, especialmente ao cristianismo, o embaixador afegão nos EUA disse que a Constituição do país garante a liberdade religiosa e a lei Sharia não entra em conflito com as leis do país. Ele disse tambem que é preciso levar em conta que a sociedade afegã é muito conservadora. “O governo só não deseja que os princípios de outras religiões dominem o país”.

AFEGANISTÃO

Bandeira
Afghanistan
Região
Centro-sul da Ásia
Líder
Presidente Hamid Karzai
População
29,8 milhões (23% urbana)
Cristãos
0,01%
Religião
Islamismo 99,4% (sunitas) 80%
Governo
República Islâmica









Arábia Saudita

A liberdade religiosa não existe nesse reino islâmico. Todos os envolvidos em reuniões religiosas não muçulmanas podem ser presos, deportados ou torturados
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
De acordo com a tradição, o apóstolo Barnabé foi o primeiro a levar o evangelho à Arábia Saudita. Quando o islamismo chegou à região já havia uma grande população de cristãos. Após o islamismo assumir o controle no século VII, todos os cristãos foram expulsos do país. Desde então, nenhuma missão foi autorizada a entrar na Arábia Saudita. Atualmente, a maioria dos cristãos no território saudita é constituída de estrangeiros que vivem e trabalham nas bases militares ou para as companhias de petróleo. Há um pequeno grupo de cristãos sauditas não declarados, vivendo sob constante temor de ser descobertos, presos e executados. Eles encaram os novos convertidos não com júbilo, mas com medo e suspeita, e esta atitude impede o crescimento da Igreja. Há convertidos sauditas, mas é extremamente difícil se chegar a um número exato, pois não estão organizados em igrejas, nem em grupos domésticos.
A perseguição
O governo não reconhece legalmente a liberdade religiosa e nem dá proteção a grupos que se reúnam ilegalmente. A prática pública de religiões não muçulmanas é proibida. A Arábia Saudita é uma monarquia islâmica sem proteção legal à liberdade de religião. O islamismo é a religião oficial e a lei exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos. De acordo com a Sharia, a apostasia (abandono do islamismo) é considerada um crime punível com a morte, se o acusado não se retratar. O governo reconhece o direito de cristãos estrangeiros cultuarem em particular.
Os cristãos que exercem sua fé de modo particular e discreto quase nunca são incomodados. Entretanto, há problemas quando cidadãos se queixam dos cultos realizados pelos vizinhos. Alguns alegam que informantes pagos pelas autoridades se infiltram em seus grupos cristãos particulares. O governo oferece uma recompensa equivalente a um ano de salário – um prêmio tentador para muitos – a qualquer pessoa que denunciar uma reunião cristã. O proselitismo e a distribuição de materiais não muçulmanos, como Bíblias, são ilegais. Tais materiais estão sujeitos ao confisco, apesar de as normas parecerem aplicar-se arbitrariamente. O governo restringe a liberdade de expressão e de associação; a imprensa exerce a autocensura com relação a assuntos delicados, como a liberdade de religião.

ARÁBIA SAUDITA

Bandeira
Saudi Arabia
Região
Oriente Médio
Líder
Rei ABDALLAH bin Abd al-Aziz Al Saud
População
28,2 milhões (82% urbana)
Religião
Islamismo 100%
Governo
Monarquia








Somália

Os poucos cristãos são fortemente perseseguidos, e devem praticar sua fé em segredo. Alguns foram forçados a fugir para viver em outros países
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
Os primeiros missionários cristãos chegaram à Somália em 1881. Em quase um século de trabalho, eles conseguiram algumas centenas de convertidos, até que foram obrigados a se retirar do país em 1974.
O Cristianismo é uma religião minoritária na Somália: aproximadamente mil praticantes em uma população de mais de 9 milhões de pessoas.
A maioria dos cristãos somalis pertence à etnia minoritária bantu. Não há perspectiva de crescimento da igreja na Somália para os próximos anos, devido à constante instabilidade política e econômica em que vive o país e aos constantes ataques de grupos radicais islâmicos.
A Perseguição
A falta de lei no país (não há Constituição, por exemplo) abre espaço para o crescimento do extremismo religioso, que é o grande responsável pela perseguição aos cristãos somalis.
Há uma Carta de Direitos do governo de transição, mas não possui restrições ou proteções à liberdade religiosa. Duas regiões no país - Somalilândia e Puntlândia - adotaram o islamismo como a religião oficial. Em ambas as regiões, os muçulmanos não podem abandonar o islamismo, sob pena de morte. Ou seja, para os somalis, o ex-muçulmano é um infiel, que merece a morte.
Extremistas têm acusado organizações cristãs de ajuda humanitária de aproveitarem o caos no país para divulgar o evangelho. Tais acusações acabam atraindo a atenção da mídia e levando a ataques públicos contra os cristãos por parte dos jornais locais. Além disso, os partidos políticos muçulmanos têm publicado relatórios que detalham os programas evangelísticos e advertem severamente o povo somali a manter distância de tais atividades. Desde que se tornou independente, em 1960, a Somália sofre com grupos radicais, como o Movimento Nacional Somali (SNM), o Movimento Patriótico Somali (SPM), o Congresso Somali Unido (USC) e o mais conhecido deles, o Al Shabaab, grupo radical islâmico criado em 2004, que domina algumas áreas ao sul do país e tem como objetivo principal derrubar o governo de transição da Somália e instalar um governo teocrático baseado na Sharia (lei islâmica). O Al Shabaab é financiado pela Al Qaeda: além de causar instabilidade política no país, esses grupos coíbem e reprimem qualquer possibilidade de trabalho missionário ou de evangelismo no país.


SOMÁLIABandeira

Somalia
Região
Leste da África
Líder
Presidente de transição Sheikh SHARIF Sheikh Ahmed
População
9,9 milhões (37% urbana)
Cristãos
0,04%
Religião
Islamismo sunita 99,9%
Governo
Parlamento federal provisório








Irã

Os cristãos relatam violência física, ameaças e discriminação por causa de sua fé. Muitos cultos têm sido monitorados pela polícia secreta
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
Segundo o relato de Atos 2:9, havia cristãos medos/persas entre os primeiros cristãos, na ocasião do pentecostes. A presença de cristãos na Pérsia data, então, desse período e já no século IV d.C. havia ali uma igreja cristã persa bem organizada. Ali se desenvolveu um cristianismo sírio, cuja língua era o aramaico. Ainda no século IV, a Armênia e a Mesopotâmia foram devolvidas aos domínios persas. Com isso, os cristãos dessas cidades, após fugirem da perseguição Sassânida, viram-se novamente sob o jugo dos persas, razão pela qual hoje a Igreja iraniana é composta em sua maioria por armênios.
No século V, por não concordar com alguns dogmas do cristianismo ocidental (católico) e devido às constantes guerras entre os persas e os bizantinos, a igreja persa rompeu com o restante da igreja cristã. Além disso, os cristãos persas eram adeptos do Nestorianismo*, e os nestorianos foram expulsos e perseguidos pela Roma Cristã por sua concepção acerca de Jesus.
Após a chegada do Islamismo no país através dos árabes, no século VII d.C., a situação dos cristãos no Irã piorou bastante. Nos últimos cinco séculos, o Cristianismo no Irã tem sido uma religião tolerada: os primeiros missionários católicos chegaram ao país no século XVII e os primeiros protestantes, no XVIII.
Depois da Revolução Islâmica, em 1979, a situação da Igreja mudou drasticamente, resultando na queda do número de cristãos nas igrejas oficiais, principalmente por causa da emigração para outros países.
As igrejas oficiais (registradas no governo) têm, juntas, cerca de 150 mil membros. A maior parte deles é de origem armênia ortodoxa, mas há também alguns milhares de protestantes e católicos romanos. Quase todos vieram de famílias cristãs.
A Perseguição
A primeira perseguição aos cristãos na Pérsia talvez tenha acontecido no século IV d.C., quando os persas sassânidas, governantes na época, resolveram aumentar seus impostos e persegui-los, por considera-los um grupo subversivo e desleal ao governo estabelecido. Além disso, o fato de Constantino ter declarado o cristianismo a religião do Império Romano também contribuiu para a rejeição dos sassânidas aos cristãos, já que os romanos eram os grandes inimigos dos persas. Devido à perseguição, muitos cristãos persas emigraram para outras regiões controladas pelo Império Romano.
Embora os direitos de cristãos, judeus e zoroastras sejam assegurados pela Constituição, na prática, todos são vítimas de retaliação e perseguição. As restrições e a perseguição ao cristianismo têm se multiplicado rapidamente nos últimos anos. O governo do Irã está consciente do desdobramento da Igreja nas últimas décadas. Ele tem procurado impedir e tornar impossível o crescimento dos cristãos.
É permitido que igrejas ligadas à minorias étnicas ensinem a Bíblia ao seu próprio povo e em sua língua. No entanto, essas igrejas são proibidas de pregar em persa, a língua oficial do país. Muitas igrejas recebem visitantes durante seus cultos, porém alguns deles são da polícia secreta e monitoram as reuniões.
Cristãos ativos sofrem pressão: são interrogados, detidos e, às vezes, presos e agredidos. Casos mais críticos envolvem até a execução. Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados. Além disso, acredita-se que muitos homicídios não esclarecidos são praticados por radicais que frequentemente ameaçam os cristãos de morte.
Além da violência exercida pelas autoridades, os ex-muçulmanos são também oprimidos pela sociedade. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego, pois são demitidos quando se descobre que são convertidos. Aqueles que começam um negócio próprio têm problemas em fazer clientela. Para esses cristãos, é difícil ganhar dinheiro.
Em 2008, aconteceu um grande número de ataques a igrejas domésticas e muitos cristãos foram presos, fazendo desse um dos anos mais difíceis para a Igreja desde a Revolução Islâmica em 1979. No natal de 2011 dezenas de cristãos foram presos pela policia iraniana. O crescimento das igrejas domésticas tem deixado as autoridades políticas e religiosas com receio, o que leva a uma repressão maior.

IRÃ

Bandeira
Iran
Região
Oriente Médio
Líder
Presidente Mahmud AHMADI-NEJAD
População
77,8 Milhões (71% urbana)
Cristãos
0,4%
Religião
Islamismo 98% (xiita 89% e sunita 9%), outros 2%
Governo
República teocrática